A medida do sucesso tem mudado e, para Clayton Chirstensen, professor de Harvard, a inovação disruptiva surge como alternativa para soluções imediatistas.
Estamos acostumados a medir o sucesso de uma empresa da seguinte maneira: compara-se o valor investido com o respectivo financeiro retorno em determinado tempo. Ultimamente este julgamento tem sido contestado.
O professor da Harvard Business School, Clayton Christensen, é especialista em estratégias de inovação e crescimento e acredita que essa mentalidade atrapalha a tomada de decisões das instituições. Isso porque, no atual momento da economia do Brasil, os gestores deveriam pensar em soluções em longo prazo.
Clayton acredita em três tipos de inovação: Disruptiva, Sustentável e Eficiente. Em seu livro best-seller “O Dilema do Inovador”, Christensen afirma que a primeira delas facilita o acesso do grande público a produtos e serviços já existentes no mercado. O retorno financeiro, entretanto, demora entre cinco e 10 anos para acontecer, mas possibilita que empresa se posicione de maneira privilegiada no mercado devido ao efeito multiplicador.
A Inovação Sustentável, por sua vez, visa o aperfeiçoamento de produtos com o intuito de manter a demanda por eles aquecida e seus respectivos mercados ativos. Essa estratégia colabora, sobretudo, para a criação de uma economia vibrante e competitiva.
Há ainda a Inovação Eficiente que preza pela produtividade. O baixo risco e rápido retorno financeiro, seguidos pelo lema “fazer mais com menos”, são a marca desse tipo de ação que tem como resultado o aumento do fluxo de caixa e o consequente maior capital para inovações.
Clayton conclui que os países mais prósperos são aqueles cujos gestores apostam na inovação disruptiva criando tecnologias, produtos e serviços mais baratos e acessíveis. Dessa maneira acontece uma revolução: aquele que era líder de mercado acaba se tornando obsoleto.