Uma malha de dispositivos está prestes a se formar e a levar aos usuários a experiência de viverem a essência da Internet das Coisas
Ana Carolina Bicalho
Se fosse um objeto, a malha digital talvez fosse como uma roupa que cobrisse todo o nosso corpo e se entranhasse em nossa pele, com infinitos recursos. A roupa estaria interligada a milhares de objetos e dispositivos móveis, transformando o homem em uma espécie de “cyberpessoa”.
Usamos esse exemplo para ilustrar a essência da Internet das Coisas, mas o conceito é mais amplo e dinâmico do que as funcionalidades que os desktops tradicionais, os smartphones ou as wearables já proporcionam. E o mais interessante é ver o ser humano como centro de um grande conjunto de endpoints, interagindo com os mundos físico, virtual e eletrônico, enquanto se move de um lugar para outro.
Estamos muito próximos de viver nessa realidade virtual. Segundo o vice-presidente do Gartner, David Cearley, os dispositivos estão cada vez mais ligados a sistemas backend por meio de diversas redes, operando muitas vezes de maneira isolada.
À medida que evoluir, a malha digital poderá expandir a interação cooperativa de forma universal, o que já está acontecendo.
Para os analistas, os novos projetos devem proporcionar experiências que extrapolem diferentes dispositivos, incluindo sensores da Internet das Coisas e objetos comuns, como automóveis. Esse será o grande diferencial dos fornecedores de softwares até 2018.
A teoria, enfim, está progredindo para a prática. E a realidade não será apenas virtual.
Revista Inforuso, Edição 9/2016: http://revista.sucesuminas.org.br/revista/revista-inforuso-no-9/